Posts Tagged ‘poluição’

RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA

23/06/2010

A seguradora Porto Seguro está promovendo uma campanha de reciclagem de óleo de cozinha, fornecendo galões para a coleta e postos para entrega do óleo usado:

Ao despejar o óleo de cozinha usado na pia, ralo ou bueiro, muitas pessoas não se dão conta dos danos que estão causando.

Ele provoca o entupimento das redes de esgoto, aumentando os custos com o tratamento de água, além de poluir rios e represas. Um único litro de óleo contamina centenas de litros de água. Você pode ajudar a mudar esse quadro!

Junte o óleo que você usou em casa em um dos minigalões da campanha e leve até uma sucursal Porto Seguro. A partir de sua reciclagem será fabricado o biodiesel. Participe. Você estará preservando o meio ambiente e contribuindo para um futuro melhor.

Saiba mais.

Conheça também a campanha Vá de bicicleta.

CUIDADOS AO DESCARTAR MEDICAMENTOS

07/06/2010

Não é só o lixo eletrônico e os termômetros de mercúrio que oferecem perigos à saúde e ao meio ambiente se descartados sem o devido cuidado. Remédios jogados no lixo também podem causar sérios danos. 

Veja a matéria do site Ecodesenvolvimento:

O descarte inadequado de medicamentos pode causar sérios danos ao meio ambiente e à saúde da população. Por isso, jogá-los fora de maneira correta é fundamental. Porém, poucas pessoas têm conhecimento sobre o assunto e não há legislação nem postos apropriados de coleta no Brasil. O que fazer então com o remédio que iria para o lixo?

Todos os anos toneladas de remédios são produzidas e vendidas tanto na medicina humana, quanto na veterinária. Nesses fármacos, entre 50 e 90% de sua dosagem permanece inalterada quando excretada e persiste no meio ambiente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 12,5% dos municípios brasileiros têm aterro sanitário, isso significa que grande parte dos resíduos produzidos no país, incluindo esses materiais, vão para lixões a céu aberto. Lá, essas substâncias se infiltram no terreno e contaminam o solo e as águas.

Leia a matéria completa.

E-LIXO MAPS

01/06/2010

Não, e-lixo não são apenas as dezenas ou centenas de spams que você recebe semanalmente… O e-lixo ou lixo eletrônico são pilhas, baterias, celulares, lâmpadas fluorescente, computadores e outros aparelhos eletrônicos que são descartados, muitas vezes sem o devido cuidado, poluindo o solo, a água e prejudicando a saúde dos seres vivos e do meio ambiente.

O chumbo, um dos elementos mais perigosos à saúde humana, acumula-se nos ossos, unhas, cabelos, cérebro, fígado e rins e pode causar dores de cabeça e perda de concentração, pois age no sistema nervoso, renal e hepático.

O mercúrio, presente nos termômetros comuns, é altamente tóxico e rapidamente absorvido pelos pulmões e pela pele. Provoca lesões no cérebro, má formação de fetos e pode ser letal em doses elevadas.

O níquel tem efeito cancerígeno. O Bário, Cádmio, Cromo, Zinco, Prata, entre outros elementos presentes no lixo eletrônico também são altamente nocivos. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de descartar esse tipo de lixo.

Para combater esse problema, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Instituto Sergio Motta criaram o projeto e-lixo maps, um banco de dados de postos de coleta de lixo eletrônico. Você acessa o site, digita o CEP (apenas para cidades de São Paulo), escolhe o tipo de aparelho a ser descartado e descobre o posto de coleta mais próximo de onde está. Também é possível cadastrar estabelecimentos de coleta.

Conheça e divulgue o projeto.

Saiba mais sobre lixo eletrônico.

Via Meu Mundo Sustentável.

TERMÔMETRO DE MERCÚRIO NÃO!

20/05/2010

Me lembro bem desse objeto na minha infância. Sempre que minha mãe pegava o termômetro eu torcia para que ele se quebrasse, para que eu pudesse brincar com o mercúrio, aquela bolinha escorregadia, brilhante e… ALTAMENTE TÓXICA!

Hoje em dia é possível encontrar termômetros digitais em qualquer farmácia, o problema é que eles custam o dobro do preço, em média. 

Ontem, dia 19/5, entidades ligadas à saúde e ao meio ambiente entregaram um documento pedindo à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a proibição da fabricação de termômetros de mercúrio. 

Leia a matéria do Mercado Ético:

De acordo com a representante da Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte (Promac) Zuleica Nycz, os termômetros disponíveis no mercado são muito frágeis e detêm grande concentração do metal, o que pode contaminar pessoas e ambientes.

“O que queremos é que a Anvisa se sensibilize e nos chame para conversar. Acredito que deve sobrar um pouco de recursos [governamentais] para trabalharmos com a segurança química e proteger a saúde das pessoas e da própria biodiversidade”, disse.

Segundo Zuleica, um dos maiores entraves para a substituição por termômetros alternativos é o preço. Na maior parte dos locais de venda pesquisados por essas entidades, os termômetros não tóxicos custavam mais que o dobro que os de mercúrio.

“Temos um problema muito grave que exige subsídio ou políticas específicas. A máquina do Estado tem uma série de opções para baixar o preço de um produto que é de interesse da saúde pública. O que falta neste momento é vontade política”, afirmou.

O mercúrio é um metal tóxico para os seres humanos, podendo afetar o desenvolvimento cerebral e o sistema nervoso. No Brasil, é usado em termômetros, em lâmpadas fluorescentes, em materiais odontológicos e em processos de mineração de ouro.

LIXO ELETRÔNICO

20/05/2010

Fonte: IHU On-line

Milhares de toneladas de lixo eletrônico seguem sem destino correto para os aterros sanitários, onde poluem o solo, lençóis freáticos e compromete a vida dos seres humanos. O consumo frenético e inconsciente somado a falta de uma política mundial para lidar com o problema agrava ainda mais a situação.

Seu computador estraga ou você decide comprar um novo celular. O que você faz com o equipamento antigo? Segundo o professor de Engenharia de Materiais da UFGRS, Hugo Veit, os brasileiros produzem cerca de 300 mil toneladas de resíduo eletrônico anualmente. Infelizmente, o país ainda não tem locais apropriados para descarte desses equipamentos.

Em entrevista, por telefone, à IHU On-Line, Veit alerta para os riscos ambientais que os resíduos eletrônicos podem trazer. “A composição química desses resíduos é muito variada. Se esses metais forem descartados de forma incorreta na natureza, eles vão contaminar o solo, o lençol freático, a água, e, de uma forma ou de outra, isso volta para nós”, destaca. Para o professor, uma das formas para evitar a grande produção deste tipo de lixo é frear o consumismo, uma tarefa nada fácil. “É difícil desmaterializarmos. Temos a vontade de sempre acompanhar a tecnologia, com equipamentos mais novos”, defende.

Confira a entrevista no Mercado Ético.

Saiba onde descartar celulares e baterias.

O LEGADO DO PLÁSTICO

05/04/2010

CIDADE DE CHUMBO

05/03/2010

Por Gabriela Guenther

Adivinhe onde fica a cidade mais poluída por chumbo do mundo? Se você pensou que só pode ser no Brasil, infelizmente acertou.

Santo Amaro, a 100 km de Salvador, na Bahia, já foi chamada de Santo Amaro da Purificação. Hoje é conhecida como a “cidade de chumbo” (assista a reportagem).

Há 40 anos a população de Santo Amaro vem sendo contaminada por chumbo e cádmio, resultado das atividades da Cobrac (Companhia Brasileira de Chumbo), que já descartou no meio ambiente mais de 500 toneladas de metais pesados.

E há outras cidades que enfrentam o mesmo problema. Recebemos o e-mail de um leitor, morador de Belo Jardim, em Pernambuco, denunciando problemas causados pela atuação de fábricas de baterias Moura em sua cidade.

Adilson, que começou a trabalhar na fábrica aos 15 anos, nos conta que a maior parte do chumbo utilizado pela empresa é retirado de sucata importada dos Estados Unidos.

É isso aí… exportamos o melhor do Brasil e importamos o lixo de fora.

Leia mais sobre o caso das Baterias Moura no relatório do Greenpeace.

SOCIEDADE DO AUTOMÓVEL

07/02/2009

UM OCEANO DE PLÁSTICO

06/02/2009

Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão. Ela vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão, atingindo uma profundidade de cerca de 10 m. Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 6 milhões de toneladas de plástico de todos os tipos: pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo (ou sopa plástica) tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos, compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal se movimentando livremente pelo pacifico. E quando passa perto do continente, temos  praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta. A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do oceano pacifico, é possível encontrar uma concentração de polímeros até seis vezes maior do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

De acordo com o programa das nações unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões e centenas de espécies de peixes. E para piorar, essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à Terra retorna à nós, seres humanos.

Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully

Peças plásticas retiradas do estômago da ave.

Peças plásticas retiradas do estômago da ave.

Consequência da inconsequência humana.

Consequência da inconsequência humana.

Exposição do lixo.

Exposição do lixo.